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terça-feira, 25 de abril de 2017

Meus trabalhos de Artesanato






















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quinta-feira, 20 de abril de 2017

Resumo do Conto " Aquela rua Sossegada"

                                                           Livro " CONTOS ÁRABES"

                                  Conto Aquela Rua Sossegada

                        Autora : Maria Luísa Soriano Martins
                                             Editora Alis
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                          AQUELA RUA SOSSEGADA


EM UM PAÍS MUITO DISTANTE, HAVIA UMA CIDADE, E NELA UMA RUA MUITO PEQUENA, POUCAS QUADRAS, SEM SAÍDA.
ERA UMA RUA SOSSEGADA. TODOS SE CONHECIAM.
UM DIA CHEGARAM NOVOS HABITANTES PARA UMA CASA QUE FORA DESOCUPADA A POUCO TEMPO.
COMEÇARAM OS COMENTÁRIOS:
- É UMA FAMÍLIA ESTRANHA.
- A DONA É ESQUISITA.
-PINTA-SE DEMAIS.
-PARECE QUE PASSA O DIA DORMINDO.
-SEUS FILHOS FICAM MUITO NA RUA.
-RECEBE MUITOS HOMENS.
-RECEBE CASAIS TAMBÉM...
-TEM GOVERNANTA...
-PARECE QUE USA DROGAS.
-NÃO TEM MARIDO.
-É... PARECE UMA DAQUELAS........
O FALATÓRIO CORRIA SOLTO.
OS VIZINHOS PROIBIAM OS FILHOS DE BRINCAR COM  "AQUELAS CRIANÇAS".
A RUA RETORNOU À  SUA QUIETUDE.
UM DIA, VIRAM UMA AMBULÂNCIA CHEGAR E LEVAR A SENHORA. 
NA SEMANA SEGUINTE, SOUBERAM QUE ELA FALECEU NO HOSPITAL.
VIERAM ALGUNS CASAIS, LEVARAM AS CRIANÇAS, E A " GOVERNANTA ", FICOU MAIS UM TEMPO PARA FECHAR A CASA.
FOI POR ELA QUE SOUBERAM DE TUDO.
AQUELA SENHORA, VIÚVA DE UM MILITAR, SOFRIA DE DOENÇA INCURÁVEL, EM FASE TERMINAL.
 RESOLVEU DEIXAR O HOSPITAL PARA PASSAR OS ÚLTIMOS DIAS COM OS FILHOS E SUA GRANDE FAMÍLIA, QUE VEIO PARA AJUDÁ-LA.
TOMAVA ANALGÉSICOS PODEROSOS PARA AS DORES.
PINTAVA-SE PARA DISFARÇAR A PALIDEZ.
OS FILHOS BRINCAVAM NA RUA PARA NÃO VER O SEUS SOFRIMENTO.
OS HOMENS ERAM O SEU MÉDICO, O ADVOGADO, O PSICÓLOGO, O PASTOR DE SUA IGREJA.
OS CASAIS ERAM PESSOAS QUE QUERIAM ADOTAR SEUS FILHOS.
A MULHER JOVEM ERA A ASSISTENTE SOCIAL.
ERA UMA RUA SOSSEGADA DE PESSOAS BOAS, GENEROSAS E GENTIS.
  

terça-feira, 18 de abril de 2017

DIVULGANDO E VENDENDO MEUS TRABALHOS

mari36732013@gmail.com













18 de Abril Dia do Livro Infantil

 
 Bom dia  queridos leitores.
 Hoje é um dia muito especial, é dia do Livro Infantil.
Parto do seguinte princípio: Temos que incentivar a leitura desde a infância, para termos adultos leitores.
Apesar de vivermos num mundo tecnológico, em que temos acesso a tudo, em qualquer tempo e espaço, o livro, em sua forma original, o de papel,  é de longe a melhor forma de leitura .
Cada página nos conduz por caminhos diferentes e inusitados. Conhecemos pessoas, lugares, climas, temperos e cheiros.
A criança não pode ser deixada de lado deste universo do papel. Ela tem que aprender desde pequeno, o gosto pela leitura, por tocar um livro, por cheirar um livro...
Então no dia de hoje, leia para suas crianças, compre, mesmo que seja usado, um livro infantil, doe um livro para uma biblioteca, leve as crianças para as bibliotecas públicas, incentive a leitura .
 Recorrentes nos livros de Monteiro Lobato, as personagens moradoras do Sítio do Picapau Amarelo ficaram eternizadas em nossa literatura



Você sabia que no dia 18 de abril é comemorado o Dia Nacional do Livro Infantil? A data não foi escolhida ao acaso: trata-se de uma justa homenagem a Monteiro Lobato, escritor que, como poucos, dedicou-se à literatura infantil no Brasil.
O Dia Nacional do Livro Infantil foi instituído em 2002, ano em que foi criada a Lei 10.402/02, registrando a data de nascimento de Monteiro Lobato como o dia oficial da literatura infantojuvenil. Escritor vinculado ao Pré-Modernismo brasileiro que contribuiu com obras célebres para o público adulto, Lobato deixou também um enorme legado para a literatura infantojuvenil, já que mais da metade de seus livros era dedicada a esse público. Sua primeira história infantil, A menina do narizinho arrebitado, foi publicada em 1920, e o sucesso do livro fez com que outros tantos surgissem, imortalizando as personagens Dona Benta, Pedrinho, Narizinho, Tia Nastácia, Emília, o Visconde de Sabugosa, entre outros, que posteriormente seriam eternizados no famoso programa de TV produzido no final dos anos 1970 até meados dos anos de 1980 e retomado no final dos anos de 1990 até meados dos anos 2000.

Monteiro Lobato foi o primeiro escritor da literatura infantojuvenil a perceber a necessidade de inserir nas histórias para as crianças e os jovens elementos da cultura nacional, como os costumes do povo do interior e as lendas de nosso folclore. Fez isso de maneira única, combinando a identidade brasileira aos elementos da literatura universal, como a mitologia grega. Foi também o precursor da literatura paradidática, cuja principal característica é permitir que a criança aprenda enquanto brinca e lê.
Nascido em Taubaté, estado de São Paulo, no dia 18 de abril de 1882, Monteiro Lobato transformou-se em “gás inteligente” — definição bem-humorada que costumava dar à morte — no dia 04 de julho de 1948. Durante seus 66 anos de vida contribuiu intensamente para a literatura brasileira, transformando-se em referência no assunto. Para celebrar o dia da literatura infantojuvenil, escolha um dos vários títulos de Lobato e boa leitura!

Títulos da literatura infantojuvenil de Monteiro Lobato:
1 – Reinações de Narizinho;
2 – Viagem ao céu e O Saci;
3 – Caçadas de Pedrinho e Hans Staden;
4 – História do mundo para as crianças;
5 – Memórias da Emília e Peter Pan;
6 – Emília no país da gramática e Aritmética da Emília;
7 – Geografia de Dona Benta;
8 – Serões de Dona Benta e História das invenções;
9 – D. Quixote das crianças;
10 – O poço do Visconde;
11 – Histórias de tia Nastácia;
12 – O Picapau Amarelo e A reforma da natureza;
13 – O Minotauro;
14 – A chave do tamanho;
15 – Fábulas;
16 – Os doze trabalhos de Hércules (1º tomo);
17 – Os doze trabalhos de Hércules (2º tomo).

Fonte:




segunda-feira, 17 de abril de 2017

Resumo da crônica " Um punhado de farinha"

                                                    Livro Para Gostar de Ler
                                      Volume 17 Crônicas
                                        Cenas Brasileiras
                                           Editora Ática
                                 Autora Raquel de Queiroz




                          Crônica " Um punhado de  Farinha "
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Diz que um velho saiu de sua fazenda para visitar o seu filho, três léguas de distância ao nascente.
O filho mandou matar um carneiro bem gordo, e pôs o bicho todo a mesa.
Comida a carne, veio a rapadura e depois o cafezinho.
E depois de tomar o café, o velho enfiou a colher no prato de farinha e jogou um punhado de farinha na boca.
Dois vizinhos que estavam na mesa, se olharam e sorriram.
Mas o filho ficou muito irado e levantou-se do seu lugar:
- Meu pai, o senhor não pode me desfeitar desta maneira em minha casa.
Se o senhor ainda estava com fome era só falar, não precisava comer farinha seca.
O velho se voltou admirado; meu Deus, que bobagem. Então ele não se lembrava que era uma antiga mania, depois do almoço ou jantar, comer um punhado de farinha seca? 
Ele tentou explicar ao filho, que não era fome, mas sim um vício.
Mas o rapaz estava muito alterado.
Chamou a mulher e mandou preparar um frango bem gordo e dois litros de pirão de farinha para o velho comer.
O pai fez menção de ir embora , mas se viu ameaçado pelo filho, que obrigou a comer tudo, antes de partir.
Depois de comer tudo, o velho amaldiçoou o filho desalmado, pediu castigo do céu para ele.
Foi tão medonho que todo mundo ali ficou arrepiado, menos o filho.
Diz que o velho, chegou em casa e nem apeou do cavalo; caiu , já morto.
O filho, desgraçado, desde aquela hora em que foi amaldiçoado, nunca mais conseguiu engolir nada, sua natureza só pedia farinha seca, que quase morria engasgado.
Foi esmirrando, até não aguentar mais de fraqueza. 
Um dia , já não aguentando mais, teimou em comer a farinha e foi aquela que o matou, sufocado.
Era ver o enforcado; e o povo diz que é assim mesmo: maldição de pai à forca leva.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

CANTIGA DE RODA

                                                       

                 CANTIGA  DE  RODA
                      CARANGUEJO




Caranguejo não é peixe,
 Caranguejo peixe é;
Caranguejo só é peixe
Na enchente da maré.

Ora, palma, palma, palma,!
Ora, pé, pé, pé!
Ora, roda, roda, roda!!!
Caranguejo peixe é!!!!

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Resumo do Conto Árabe " A casa das cruzes"


                                             Resumo do Conto " A Casa das Cruzes"
                                   Livro : Contos Árabes para jovens de todos os lugares
                                              Autora Maria Luísa Soriano Martins
                                              Prêmio Gigueiredo Pimentel 2005
                                              Editora Alis


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  Todos pensavam que Habib era um homem muito feliz. Poderia até ser, mas não sabia viver. Era temente a Allah, bonito, rico, com uma esposa amorosa e leal, filhos bem sucedidos, casa boa... mas vivia reclamando e queixava-se do que chamava " minha cruz".
Ele sempre falava aos outros:
- É, até que não sou tão infeliz, mas carrego uma cruz tão pesada!
Sustento minha mãe, viúva e duas irmãs que não tem marido. Que cruz!!"
E meus funcionários? Estão ricos de tanto me roubar!
Até que me dão um bom lucro, mas não poderiam ser honestos?
E o governo! ... E assim por diante...
...Certo dia, ele não soube como, viu-se em uma floresta. Um riacho lindo, com pássaros, mas Habib era incapaz de ver as belezas do lugar.
Sua mente estava ocupada, como sempre, lamentando " sua cruz".
-E agora? Morre o diabo da sogra do meu sobrinho, e os funerais serão pagos por mim. Meu filho quer uma bicicleta, o outro quer um carro, minha filha uma festa, e para quê?
Infelizmente o que posso fazer?
Preciso atender a todos, afinal é  " minha cruz".

De repente ele se deparou com um estranho personagem.
Vestia-se de verde, cabelos brancos, parecia idoso, mas seu rosto era adolescente.
_ E então, Habib, compadecendo-se de si mesmo, como sempre?- perguntou o homem?
-Quem é você? e como sabe o que penso?
- Sou quem preciso ser, Venho a mando do meu Senhor!
- E esse seu senhor, pensa que nado em dinheiro? o que quer?
- Meu senhor não quer nada seu. Ao contrário, ele dá em abundância. Ele é o dono de tudo.
Vim aqui para dar-lhe a oportunidade de trocar a sua cruz, que "você" acha tão pesada.
- Trocar minha cruz?! Claro que eu quero. Mas como?
-Faça apenas o que eu mandar.
 Vou levá-lo à Casa das Cruzes, onde se encontram representações de todas as cruzes que os homens carregam, isto é , as cruzes que eles mesmos criaram.
Você poderá escolher uma bem leve, bem ao seu gosto.
Quanto menos importância se dá a uma cruz, mais suave ela se torna.
- Vamos então, quero logo trocar minha cruz!
Logo estavam dentro de um grande edifício.
O homem lhe disse:
_ Não tenha pressa, você tem o tempo que precisar para escolher uma cruz que lhe agrade.
Habib andou, procurou, por muito e muito tempo. 
Até que achou uma bem pequena e levezinha, parecia uma pluma.
Levou-a ao homem.
- Aqui está! ficarei feliz com esta. Acabaram-se os desgostos.!
- Logo essa? - E o homem riu e riu muito.
- Meu amigo, essa é a sua própria cruz! É aquela que você construiu dia a dia e lhe parece tão pesada...

... - Habib, o que aconteceu? Você não vai trabalhar? esta atrasado, além disso o nosso sobrinho esta precisando de você? - era a esposa que o chamava.
 Lembrou-se do que tinha acontecido. tudo um sonho. Mas que sonho!
Levantou-se, arrumou-ser e foi falar com o sobrinho que o aguardava, tremendo como vara verde, esperando uma bronca do tio.
- Não se preocupe disse Habib, vou ajudá-lo.
O homem verde sorriu satisfeito. Fora uma missão bem pequena. 
Bebeu um gole de água e ficou aguardando novas ordens do Senhor.

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Últimos Cantos - Gonçalves Dias


Um dos livros pedidos para a leitura do Vestibular da UFPR ( Universidade Federal do Paraná), é o 

Últimos Cantos de Gonçalves Dias.

Então a partir de hoje, estarei colocando no meu Blog, algumas poesias deste livro.


                                                          CANÇÃO DO TAMOIO
                                          GONÇALVES DIAS
                                  LITERATURA COMENTADA
                                  EDITORA NOVA CULTURA

I

Não Chores, meu filho:
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
que os fracos abate,
Que so fortes, os bravos,
Só pode exaltar.

II

Um dia vivemos!
O homem que é forte
Não teme da morte;
Só teme fugir;
No arco que entesa
Tem certa uma presa,
Quer seja tapuia,
Condor ou tapir.

III

O forte, o cobarde
Seus feitos inveja
De ver na peleja
Garborso e feroz;
E os tímidfos velhos
Nos graves concelhos,
Curvadas as frontes,
Escutam-lhe a voz!


IV

Domina, se vive;
Se morre, descansa
Dos seus na lembrança, Na voz do porvir.
Não cures da vida!
Sê bravo, sê forte!
Não fujas da morte,
Que a morte há de vir!

V

E pois que és meu filho
Meus brios reveste;
Tamoio nasceste,
Valente serás.
Sê duro guerreiro,
Robusto, fragueiro,
Brasão dos tamoios
Na guerra e na paz.

VI

Teu grito de guerra
Retumbe aos ouvidos
D'imigos transidos
Por vil comoção;
E tremam d'ouvi-lo
Pior que o sibilo
das setas ligeiras,
Pior que o trovão.

VII

E a mãe nessas tabas,
querendo calados
Os filhos criados
Na lei do terror;
teu nome lhes diga,
que a gente inimiga
Talvez não escute
Sem pranto, sem dor!

VIII

Porém se a fortuna,
traindo teus passos,
Te arroja nos laços
Do inimigo falaz!
Na última hora
Teus  feitos memora,
Tranquilo nos gestos,
Impávido, audaz.

IX

E cai como o tronco
Do raio tocado,
Partido, rojado
Por larga extensão;
Assim morre o forte!
No passo da morte
Triunfa, conquista
Mais alto brasão.

X

As armas ensaia,
Penetra na vida:
Pesada ou querida,
Viver é lutar.
se o duro combate
os fracos abate,
Aos fortes, aos bravos,
Só pode exaltar.


Espero ter ajudado!
Usem o formulário do blog, para mandar seus recados.
Deixem sua opinião. continuo a escrever os poemas de Gonçalves Dias, para o Vestibular?

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