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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Capa do livro Escondendo Edith


Resumo do Livro Escondendo Edith

Título : 
Escondendo Edith uma história real

Autor : Kathy Kacer
Editora : Melhoramentos, 2009

                                           Resumo: 

Esta é mais uma história real e comovente de uma menina judia que em face da perseguição ditada aos judeus por Adolf Hitler, precisa fugir com sua família, para se salvar da morte. Depois de sofre uma abordagem da Gestapo, quando vai buscar Edith depois da aula, seu pai resolve abandonar Viena na Áustria, isso no ano de 1938 e foge para a Bélgica. Mas lá a perseguição continua e o pai de Edith é preso para interrogatório.  Logo depois é solto. E depois disso começa uma enorme jornada por sobreviver. Da Bélgica foram para a  França. Mas depois de um tempo  o pai de Edith é preso de novo. Para sobreviver a mãe de Edith teve que tomar uma decisão difícil, separar a família . Ela e uma filha iriam se esconder na cidade com alguma família que as aceitou, e Edith e o seu irmão Gaston iriam para uma espécie de clube de escoteiros liderados por um casal que aceitava crianças judias, e que o prefeito desta cidade também os escondia. A vida de Edith foi muito sofrida longe dos pais. è um livro muito lindo que recomendo com certeza.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Recomendo este livro- Olga Benário Prestes




PARA QUEM GOSTA DE HISTÓRIA DO BRASIL,


Recomendo a leitura do livro "OLGA" de

Fernando Moraes e também a assistirem os videos

de Anita Leocadia Prestes, filha de Olga e Luiz

Carlos Prestes. 

Para quem gosta de história do Brasil é muito bom.

terça-feira, 3 de abril de 2012

HELENA KOLODY

                      CARACTERÍSTICAS DE SUA CRIAÇÃO POÉTICA
  
Segundo Nicolás Hec, seu biógrafo e tradutor para o ucraniano, o conteúdo principal das poesias de Helena Kolody é de "tranquilas reflexões sobre a época contemporânea, conforme sua visão, cheia de controvérsias, perturbações, incertezas e violência, e na qual o progresso tecnológico se contrapõe à miséria e morte de fome de milhões. Para reformar a vida e construir um mundo melhor, a autora - sendo cristã e mestra - propõe como pedra fundamental para reflexão o amor a Deus e a reeducação. Característica de seu estilo são a ausência de temas banais, de metáforas gastas ou analogias repetidas. A crítica literária ressalva que em cada volume novo a poeta supera-se com profundeza e síntese das ideias, transmitidas com palavras simples, lapidares."         (Luz Infinita, pág. 21)
Fonte: Rede Escola
Escola Estadual Telmo Octávio Muller- EF 

Os pais de Helena Kolody eram ucranianos. Conheceram-se e se casaram no Brasil. A primeira filha do casal, Helena, nasceu no dia 12 de outubro de 1912. Fez o curso primário em Rio Negro – PR e, em seguida, mudou-se para Curitiba, onde ficou por dois anos. Voltou a residir em Mafra/Rio Negro, onde estudou piano, pintura e escreveu seus primeiros versos aos 12 anos.
Seu primeiro poema publicado intitulava-se "A Lágrima". Ela estava, então, com 16 anos. Nesse início de carreira, a maior divulgadora da obra de Helena Kolody foi a revista "Marinha", de Paranaguá. Com 20 anos de idade, Helena iniciou a carreira de professora.

Trabalhou em diversos colégios. Só no atual Instituto de Educação, de Curitiba, lecionou por 23 anos. Exerceu apaixonadamente a profissão do magistério, a qual foi muito importante para sua formação e para a qual a Escola Nova (movimento eclético e de origens muito complexas) de certa forma colaborou para seu pioneirismo e arrojo e contribuiu na renovação dos conceitos e das normas educacionais.
"Paisagem Interior", seu primeiro livro, foi dedicado ao pai, Miguel Kolody. Porém, ele não pôde vê-lo, pois faleceu dois meses antes de a obra ser publicada, no ano de 1941. Na seqüência, são publicados: "Música Submersa", "A Sombra do Rio", "Vida Breve", "Era Espacial" e "Trilha Sonora", "Tempo", "Correnteza", "Infinito Presente", "Sempre Palavra", "Poesia Mínima", "Viagem no Espelho", "Ontem Agora", "Reika".
Para ela, o amor ficou sendo só um sentimento, um sonho, e Helena Kolody soube muito bem transformar esses sentimentos em palavras melodiosas, o que levou alguns poemas seus a serem musicados. São versos carregados de um lirismo puro, que embalam reminiscências de amores de outrora (até mesmo a própria palavra tornou-se antiga) quando não era vergonhosa a expressão verdadeira dos sentimentos, como vemos no poema Cântico de 1941: A luz do teu olhar é a estrela solitária / Da noite deste amor, que é feito de silêncio.